Não simpatizo com aquela gente que
diz em entrevistas que se não escrevesse morria. Passo meses sem escrever uma
palavra e não me faz falta nenhuma. Escrever não é uma droga nem uma
necessidade, acho que descobri isso pelos vinte anos, depois de ter passado a
adolescência a relatar em cadernos A5 tudo o que não me acontecia. Mas isso são histórias antigas que não interessam,
Muito tempo passou desde a última
vez em que publiquei aqui alguma coisa. Algumas pessoas afastaram-se, outras
aproximaram-se. A vida foi avançando como avança sempre e eu deixei-me estar, preguiçoso ou misantropo, mas quieto.
Em resumo, senti orgulho e vergonha na mesma medida (isto é mentira, mas é uma boa frase) e continuei a trabalhar no mundo do teatro, o que não sendo óptimo, é agradável.
Em resumo, senti orgulho e vergonha na mesma medida (isto é mentira, mas é uma boa frase) e continuei a trabalhar no mundo do teatro, o que não sendo óptimo, é agradável.
Estou a escrever uma coisa que
ainda não tem título definitivo e que vai estrear lá para Março de 2015.
Lembrei-me de voltar aqui. E aqui
estou.
Ler-te é verdadeiramente estar contigo, já tinha saudades tuas.
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